Um dos carros mais exóticos do mundo foi fabricado no Brasil: o Romi-Isetta.
Considerado o primeiro carro fabricado em território nacional em 1956, foi um dos veículos mais bizarros jamais conhecidos no mundo.
Para começar, a porta era na frente,
o que dificultava em muito a entrada do motorista. Isso se alguem não estivesse parado na frente, travando a entrada do ocupante. Desde que conseguisse entrar... o motorista ia se sentir dentro de uma máquina de caldo de cana, tal o barulho que o motor fazia dentro do carro.
(continua a explicar sobre o carro após o video)
O modelo que era italiano, começou a ser fabricado no Brasil em Santa Barbara d'Oeste (SP), e por só ter uma porta não foi considerado oficialmente o primeiro carro fabricado no Brasil. Mas foi!
O eixo traseiro era muito menor do que o dianteiro, o que já era outra bizarrice. No interior do modelo de 2,27 metros de comprimento por 1.38 de largura, só cabiam o motorista e um acompanhante, no bando de dois lugares.
O câmbio era completamente louco. A primeira era para baixo. E a troca de marchas tinha que ser feita com a mão esquerda. Isto é... se conseguisse trocar as marchas, já que isso era uma verdadeira aventura. Aventura maior ainda era descobrir que o volante passava entre as pernas.
Para completar... o motor... ERA DO LADO!!!
Os primeiros modelos tinha apenas 2 tempos. Mas faziam 25 quilometros por litro de gasolina. Em 1959, um segundo modelo prometido pela fábrica com 4 cilindros, atingiria 95 km por hora. Mas o máximo que se conseguia era 80 km. Porém, com rodas de aro 10, o melhor seria andar mais devagar e fugir dos buracos.
No total, estima-se que foram fabricados 3000 veículos.
Mesmo depois de encerrada a produção, alguns Romi-Isetta ainda foram montados, com o estoque de peças remanescente. No total, foram fabricadas cerca de 3000 unidades.
O preço do veículo, 60% mais caro do que seria o Fusca que foi fabricado logo a seguir, fez com que parasse de ser produzido. Mas hoje é um veículo de colecionador. |



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